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Como trocar o HD do PlayStation 3

Poucos sabem mas é possível trocar o HD que vem no PlayStation 3 por um novo. E por que fazer isso? Um exemplo é ter mais espaço para armazenamento (quem assina a Plus e faz muitos downloads sabe que a capacidade do HD original não resistirá muito tempo), outro exemplo é trocar por um disco mais rápido que o original (não testei mas há diversos relatos de funcionamento de SSD).

  • O que você vai precisar?
    1) Um HD externo para backup dos dados que, obviamente, deve ser pelo menos o tamanho do HD interno do seu PlayStation. Não é obrigatório fazer este backup mas saiba que sem o backup seus dados serão perdidos e todos os jogos deverão ser reinstalados e atualizados, todos os downloads deverão ser refeitos e todas as partidas salvas que não estiverem sincronizadas na nuvem serão perdidas.
    2) Um HD novo para o PS3. Sem isso não teria motivo para fazer os passos aqui descritos :)
    3) Uma cópia da mesma versão do firmware do PS3 que você usa, salva num pendrive.

 

Preparando as coisas
O HD externo para o backup deve estar formatado como FAT32. Embora o Windows reconheça os discos, desde o XP o Windows não os formata em FAT32 se a capacidade for maior que 32 GB. Como a intenção aqui é colocar um HD maior que o original do PlayStation 3, você precisará de um HD maior que 32 GB.

Uma das possíveis soluções no Windows para formatar um HD maior que 32 GB em FAT32 é baixar o freeware “fat32format” (disponível em http://www.ridgecrop.demon.co.uk/index.htm?fat32format.htm).

O uso do fat32format é simples e direto. Basta conectar o HD externo e executar “fat32format X:” onde “X:” deve ser substituído pelo drive correspondente. A imagem abaixo mostra como foi meu teste (pra constar, aqui o HD externo foi encontrado no Windows como “G”).

 

fat32format

Execução do fat32format

Se tiver um MacOS ou um Linux, não precisa se preocupar com ferramentas de terceiros pois os sistemas estão preparados para formatar discos maiores que 32 GB em FAT32.

No MacOS, basta abrir o Utilitário de Disco, selecionar o HD externo, clicar na aba “Apagar”, escolher o formato “MS-DOS (FAT)” e clicar no botão “Apagar…”, conforme imagem:

utilitario_de_disco

No caso do Linux, basta executar o comando “mkfs.vfat /dev/sdc1” (substituindo o “sdc1” pela partição correspondente ao drive externo).

Baixe também o pacote com a mesma versão do firmware do seu PS3 (pode baixar daqui http://uk.playstation.com/ps3/support/system-software/) e salve no pendrive sob o diretório “PS3\UPDATE” (é necessário que o nome dos diretórios esteja em maiúsculas).

1) Realizando o backup

Uma observação, o backup não salva seus troféus e de eventuais outros jogadores do vídeo game, convém sincronizar antes.

Para sincronizar os troféus, em cada jogador do vídeo game, vá ao menu [PSN], selecione [Coleção de troféus], botão triângulo e então selecione [Sincronizar com servidor]. Aguarde um pouco e pronto.

Caso tenha escolhido fazer um backup, o que recomendo, acesse o menu [Configurações], [Configurações do sistema], [Utilitário de backup], [Fazer backup]. O PS3 vai pedir para conectar o HD.

conecte_midia_backup

Conecte o HD externo no PS3 e siga as instruções na tela.
Aguarde um bom tempo (meu HD com 150 GB de dados levou +- 4 horas e meia para fazer backup).

realizando_backup

backup_concluido

 

2) Tirando o HD antigo

Obviamente, antes de tudo desligue o vídeo game, inclusive da tomada.

Vire o vídeo game de cabeça pra baixo e abra a tampa que protege o parafuso que fixa o HD, conforme abaixo.

tampa_parafuso_azul_aberta

Remova o parafuso azul e deslize a tampa do HDD para a direita.

tampa_hd_abrindo

tampa_hd_aberta

Remova o disco do vídeo game e então remova os quatro parafusos da proteção metálica.

hd_removido

Pronto.

3) Colocando o HD novo

Coloque o disco novo na proteção metálica e coloque os quatro parafusos.

Insira o disco no vídeo game, feche a tampa, recoloque o parafuso azul para fixar o HD e feche a tampa de proteção (é só refazer na ordem inversa os mesmos passos para remover o disco anterior).

4) O primeiro boot

Para o primeiro boot após a troca de HD, é necessário iniciar o sistema com o pendrive com o arquivo do firmware inserido. Só lembrando, o firmware deve ser a mesma versão que tem instalada no sistema e a mesma versão de quando o backup foi feito.

Caso tenha iniciado o sistema sem o pendrive inserido, será exibida uma mensagem como a seguinte:

boot_sem_pendrive

Neste caso, basta inserir o pendrive e reiniciar o PS3.

Com o pendrive inserido, o vídeo game irá instalar no disco o SO correspondente a firmware do sistema e, após alguns minutos, irá reiniciar. Se optou por não fazer backup, está pronto, pode usar seu PS3 com o novo HDD. Se optou pelo backup, o próximo passo mostra como restaurar.

5) Restaurando o backup

Para restaurar o backup, acesse [Configurações], [Configurações de sistema], [Utilitário de backup] e siga as instruções da tela.

Pronto, se todos os passos ocorreram sem problemas seu PS3 agora possui um novo disco.

Usando openssl para testar conectividade https

Algumas pessoas eventualmente utilizam o telnet para testar a conectividade ou obter informações de um webserver. Para isso, basta conectar na porta 80 e digitar alguns comandos do protocolo HTTP, como abaixo:

$ telnet www.umsitequalquer.com.br 80
GET /index.html HTTP/1.1
Host: www.umsitequalquer.com.br

(Lembre-se de pressionar “enter” duas vezes no final)

Isso é uma requisição GET do protocolo HTTP onde você deverá receber informações como cabeçalhos e o próprio conteúdo do “index.html” como resposta. Mas num site com SSL (https), isso não funciona pois a comunicação deve ser criptografada, como proceder então?

Se você tiver instalado (e se não tiver, instale), pode usar o “s_client” do OpenSSL, como abaixo:

$ openssl s_client -connect www.umsitequalquer.com.br:443
[o certificado SSL irá ser mostrado na tela]
GET /index.html HTTP/1.1
Host: www.umsitequalquer.com.br

Pronto, informações obtidas via https como se fosse um http sem criptografia.

Coisas da informática de antigamente: MSX

Comecei com informática ainda criança, idos de 1984 quando meu pai apareceu em casa com um CP 200 da Prológica (http://pt.wikipedia.org/wiki/CP200). Lembro muito pouco deste microcomputador, mas do que me lembro os programas eram digitados “na hora” ou carregados via fita K7.

Em 1986 meu pai adquiriu o primeiro MSX, um Hot Bit branco. Este eu posso afirmar que foi o meu real início na informática. Aprendi as primeiras noções de programação utilizando o Basic do MSX e quando ganhei o primeiro drive de disquetes, pronto, um novo mundo começou para mim.

Caixa de disquete Nashua, a maioria dos disquetes que eu tinha era dessa marca

Nesta época assinávamos algumas revistas de informática (CPU que depois se tornou CPU MSX e a Micro Sistemas, por exemplo). O interessante é que as revistas da época tinham bem mais conteúdo técnico do que as revistas de hoje em dia. As matérias mostravam mais como as coisas realmente funcionavam do que uma “propaganda” das coisas, como ocorre hoje em dia na maioria das vezes. Lembro de casos onde as revistas publicavam até mesmo o código fonte de programas em Assembly!!!

Meu primeiro código funcional (tirando os “prints” e “inputs” básicos) foi um joguinho escrito em BASIC. Era o “Jogo do Industriário”. A ideia do jogo surgiu após eu “viciar” no “Jogo do Executivo” que existia na época. Pensei: será que consigo escrever algo semelhante? Um jogo (na época) não deixava de ser apenas um laço com um monte de prints, inputs e ifs com algumas variáveis. Isso eu sabia fazer :)

No fim vi que era mais divertido escrever o jogo do que jogar propriamente dito. Escrevi umas 3 ou 4 versões diferentes para Basic do MSX e sempre tive um grande problema com falta de memória: o MSX, embora possua 64 kbytes de RAM, apenas 32 poderiam ser utilizados para o Basic (sinceramente não me lembro o motivo). O pior? Nesses 32 kbytes coexistiam: o interpretador Basic, uma área reservada na memória para a controladora de disquetes, além é claro do código e dados do programa em Basic que você estava utilizando no momento. Tendo controladora de disquete na máquina sobravam pouco mais que 23 kbytes de memória para código e variáveis. Foi ali que comecei a me interessar por otimização/tunning (se bem que eu nem sabia que o que eu fazia significava isso).

Nesta época “descobri” que, por padrão, a controladora de disquete do MSX reservava memória para utilizar duas unidades de disquete (A: e B:). Caso tivesse apenas uma unidade e se ligasse a máquina mantendo pressionada a tecla [CTRL] durante o boot, até ouvir um beep, a controladora de disquete não reservava memória para a unidade B:, o que liberava algo como 1 Kbyte a mais de memória para programas em Basic. Pode parecer pouco, mas para a época isso poderia fazer com que um programa coubesse ou não na memória.

Ainda falando de programação em MSX, também “descobri” que o parser do BASIC sabia interpretar os comandos mesmo se não existissem espaços entre eles. Ao invés de escrever algo como:

10 a=texto : print a

Eu poderia escrever:

10 a=texto:printa

Funcionava e ainda se economizava um byte para cada espaço removido!!! Num código de 20 kbytes, se economizava fácil mais um ou dois kbytes apenas removendo os espaços entre as variáveis. Legibilidade de código é para os fracos, o importante é o código ocupar o mínimo de memória :) E assim meu joguinho agora dispunha memória para código que permitia salvar e carregar as partidas…

Tinha outros artifícios para economizar memória no Basic mas a maioria deles eu só conheci depois que migrei para PC e principalmente depois que comecei a utilizar a Internet.

O interessante do BASIC do MSX é que, mesmo num computador com recursos de hardware limitadíssimos, já existiam funções nativas que mesmo hoje exigem certa programação avançada. Por exemplo, naquele tempo já existiam funções para controle de joystick, funções gráficas para detectar colisão de sprites e, incrível, a função play já conseguia reproduzir 3 notas musicais simultâneas. E isto já estava disponível para MSX em 1983 !!! Para se ter uma ideia, no PC isso só se tornou possível quando surgiram as primeiras placas Adlib e Sound Blaster no final dos anos 1980 e utilizando drivers e bibliotecas próprias de desenvolvimento, nada nativo em nenhuma linguagem de programação da época.

O resumo é que quando migrei para o PC, se não me engano em 1995/1996, a primeira coisa que fiz foi tentar rodar meu jogo. Tirando algumas adaptações necessárias, minha grande decepção foi a função play do BASIC não suportar mais as três notas simultâneas.

Quando eu tiver mais algum tempo escrevo sobre como foi a época que comecei a utilizar PCs … :)

Checklist para as férias

Com as férias chegando, nada melhor que um planejamento básico para não se perder. Não tenho intenção de fazer nenhuma viagem longa, então é melhor ter o que fazer em casa nas próximas 3 semanas. Obviamente esta lista não está em ordem de importância e/ou prioridade, é só a sequencia que lembrei ao digitar aqui :)

  1. Ver o máximo de filmes que puder: algum tempo atrás me propus a assistir aos 100 melhores filmes do mundo, já vi alguns, mas a falta de tempo não me fez progredir muito nesta “missão”. Acho que se eu conseguir ver um por dia já estará numa média boa. – Vi somente seis filmes do TOP 100.
  2. Estudar um pouco: faz tempo que gostaria de melhorar meu currículo e uma certificação nova cairia muito bem neste objetivo. Obviamente que não vou fazer provas nas férias, mas estudar um pouco já ajudaria. Objetivo futuro: RHCE e CISSP. – Li muito pouco mas “brinquei” bastante com shell scripts. Existe alguma certificação para isso?  :P
  3. Arrumar a iluminação da área de serviço (isso eu estou adiando fazem quase 3 anos). – Entrei em contato com a construtora, mas fiz isso muito perto do fim das férias e não tinha mais agenda disponível para isso.
  4. Ir ao dentista (e isso eu estou adiando desde que morava em Campo Grande hehehe). – fui ao dentista mas descobri que terei que retratar dois canais. Decidi não passar minhas férias tratando dentes.
  5. Terminar uns projetos que tenho pendentes para o Paranavaí Online (Alguém disse pesquisa de ruas? Programação de TV?). – Código de pesquisa de ruas está OK. Tive umas ideias novas mas deixa para uma versão 2.0. Tenho uns 20% de ruas cadastradas, o trampo será este agora. Sobre a Programação de TV corrigi alguns bugs nos scripts de coleta, mas nada pronto para ser publicado oficialmente ainda.
  6. Ganhar o máximo de troféus possíveis no PlayStation. Atualmente tenho 4 estrelas, seria interessante chegar pelo menos em 5 estrelas. Ok, se deixar eu não faço nada e fico jogando, vou tentar me policiar. O problema é que justo hoje peguei o GT5 de volta :P O problema nem jogar muito nas férias e nem foi o GT5 e sim que passei a maior parte do tempo de vídeo game no multiplayer do Call of Duty, o que não rende troféus. Em todo caso ganhei uns 10 troféus diversos, mas não foi suficiente para me tornar 5 estrelas. Madrugada de 14 para 15 de setembro e agora sou cinco estrelas. Tinha dois troféus fáceis no Call of Duty que estavam “escondidos”, fácil.

Quando as férias acabarem eu vejo o que eu cumpri deste planejamento.

Como deixar o gmail mais rápido (ou seria menos lento?)

Era primeiro de abril de 2004 quando o Google anunciou seu email gratuito com espantosos 1 GByte de espaço de armazenamento. Pode parecer normal, ou mesmo pouco, espaço nos dias de hoje, mas numa época onde a maioria dos webmails gratuitos não disponibilizava mais que 20 ou 25 Mbytes e mesmo boa parte dos serviços pagos não permitia tanto espaço de armazenamento, era espantoso mesmo. Tanto que muitos pensaram ser uma pegadinha de primeiro de abril…

Foi um dos primeiros serviços a utilizar ajax intensivamente para evitar ter que recarregar a página toda a cada clique do mouse, tornando a navegação muito mais rápida e “parecendo” mais uma aplicação do que uma página na web. Após o lançamento, o Google continuou aumentando o espaço do Gmail, um pouco por dia, e hoje o espaço das contas já ultrapassa os 7,5 GBytes no total. Além de aumentar espaço, diversos “extras” foram surgindo para incluir novas funcionalidades ao serviço.

Foi aí que começaram os problemas. Muitos extras significam mais códigos para serem executados, o que por si só faria a página ficar mais lenta. Muito espaço também significa que normalmente não precisa deletar emails não importantes e, para mostrar na tela, mais tempo para carregar e mostrar as mensagens. Isso acabou tornando o gmail mais lento e, em alguns casos, excessivamente lento.

Pensando nisso, fiz alguns testes e verifiquei que com algumas configurações no próprio gmail podemos deixá-lo mais rápido. Algumas vezes sem prejuízo para a usabilidade.

Segue a pequena lista que montei:

  1. Reduzir o número de itens mostrados na tela
  2. Parece óbvio (e é), se o gmail tem menos itens para mostrar, ele demora menos para carregar a tela.

    Vá em Settings / General / Maximum page size. Minha sugestão é:
    Show “25” conversations per page
    Show “50” contacts per page

  3. Desabilitar snippets
  4. Os snippets são o começo do texto dos emails. Se eles estiverem ativos, o gmail irá mostrar o começo do texto de cada email ao lado do subject. Com eles desabilitados, somente o subject será mostrado.

    Em Settings / Snippets Selecione “No snippets

  5. Desabilitar “Web clips”
  6. Web clips são os textos com resumo de notícias que aparece sobre a lista de emails.
    Em Settings / Web Clips
    Desmarcar “Show my web clips above the Inbox”

  7. Desabilitar “labs”, ou ao menos utilizar o mínimo de itens do labs
  8. Existem diversos itens no labs do gmail, alguns muito interessantes mas nem sempre necessários. Aconselho a usar somente os que realmente são úteis para você. As configurações estão em Settings / labs

  9. Desabilitar “Buzz”
  10. A ideia do Buzz até era interessante, mas pouca gente acabou aderindo efetivamente ao serviço e ele acabou sendo um “replicador” de twittes. Se não utiliza, vá em Settings / Buzz / Disable Google Buzz

Atualizando o WordPress para a versão 3.0

Sem ter o que fazer esta noite (maldita insônia) resolvi fazer algo que já estava adiando há algum tempo: atualizar o WordPress do meu site.

Basicamente, tinha instalado a versão 2.9.2 e iria migrar para a 3.0.

Primeiro de tudo, backup!!!

Fiz backup do banco de dados do site (alias, sugiro que tenha backups sempre, evita dores de cabeça). Se não sabe como fazer o backup do seu banco de dados, existe este tutorial no site do WordPress que deverá te ajudar: Backing Up Your Database

Fiz backup de todo o site (copiei recursivamente o diretório onde o site está no servidor).

Após o backup feito e validado, parti para a remoção de dados que o novo wordpress irá criar. Então apaguei os diretórios wp-admin e wp-includes (esta informação consta em Upgrading WordPress Extended, não é obrigatório fazer isso, mas terá que confirmar a sobrescrita de alguns arquivos durante o upgrade se não fizer este passo).

Baixei o arquivo da nova versão diretamente do site do wordpress.

Descompactei sobre os dados do site antigo.

Loguei como admin no site e respondi que quero que ele atualize as informações do banco de dados.

Fiz diversos testes para ver se nada havia quebrado e pronto, upgrade concluído.